domingo, 6 de junho de 2010

Divagando I

Mulheres bem resolvidas (?)

Aquele “frisson” aconteceu. Se me perguntarem o porque de tudo isso, culparei as pílulas (será?)!

O feminino desafiou a ideologia dominante, como uma forma de quebrar, de modo impactante, os paradigmas tradicionais sobre o ser/poder. O que implicou, necessariamente, na ruptura com o destino pré-concebido, domínio masculino, bem como, na liberdade de sentir.

Uma verdadeira revolta sexual? Um protesto apaixonado em defesa da liberdade de não mais viver inspirando e expirando, procriando e criando? Uma ruptura à figura da esposa vitoriana, frágil e abnegada, aquele anjo domesticado do lar?

Pois é, paciência, Acton, a mulher não encontra prazer, apenas, em manter o lar seguro, em criar filhos, muito menos, em ser submissa ao sexo masculino.

Sair? Sentar-se à mesa de bar com os amigos para jogar conversa fora? Que é ISSO, MULHER, tá pensando que você é o QUÊ? OLHE A SUA CONDUTA, MORAL E SOCIAL!!!!



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Acredito sim, que o requisito liberdade implica diretamente no que somos, fazemos, sentimos, como também, naquilo que queremos alcançar. Viver por viver, sem indagar o porque, como um peixinho que não sabe a razão de estar ali naquele minúsculo aquário? Que nada! Um viva às quebras de tabus, à nova história, nem que para isso, tenhamos que combinar uma colher de felicidade com meia xícara de dor.

Claro, tudo isso pela inquietação de revelar esse mistério ‘de ser’ e, assim, descobrir-se por inteiro.

Se, para isso, for preciso desafiar as regras pré-estabelecidas, estarei lá, me recusando a adotar o papel de tantas outras que estão a comer capim!



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