domingo, 11 de maio de 2014


Música: https://www.youtube.com/watch?v=_rwNe2QXwrU 

domingo, 27 de abril de 2014

preguiça naadaa. nada
mar
maresia
india.do mar
rio de todos


http://www.youtube.com/watch?v=h38l2GDFrqA

quinta-feira, 24 de abril de 2014

ah. voltei!


porque de púdica lúdica puta
puto
tô sem.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Resgatando homenagem II

[dando uma de Manuel Bandeira. para eeeguica. algum tempo de 2009]


Vou-me embora pra Algum Lugar
Lá não precisa ter badalações
Lá a gente faz a nossa festa
Qual barzinho que presta?
Vou-me embora pra Algum Lugar

Vou-me embora pra Algum Lugar
Lá Erica precisa estar
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Deborah A Risonha
Vai nos colocar para dentro
Querendo ou não querendo
Daquela comédia noturna

E como será divertido
Andaremos sem rumo
Falaremos aquelas besteiras
Beberemos mais uma
Tomaremos banhos de mar!
E quando estivermos cansadas
"blábláblá" te dará uma receita
Para a preguiça escapar
Contará aqueles histórias
E novamente mandaremos se calar

Larissa virá me falar
Que de nós não irá desgrudar
Vou-me embora pra Algum Lugar

Em Algum Lugar tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir qualquer morgação
Tem aqueles abraços
Tem risadas constantes
Tem pessoas bonitas
Para a gente namorar
E quando nós estivermos tristes

Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Mais uma garçom iremos dizer

— Lá a conta é amiga —
Terei Erica para me aconselhar
Deborah para me incentivar
Larissa para me abusar
Vou-me embora pra Algum Lugar.

[e para quem duvidava. nunca entendi o porque. tudo tava tao na cara. ahhh... ]

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Resgatando homenagem I

[dando uma de Drummond. para homenagear a bruaquinha. 25.01.2005]


E agora Raquel?
o ano acabou
responsabilidade chegou
o povo sumiu
o Geo esfriou
E agora Raquel,
E agora você?
Você que tem nome
Que zomba dos outros
Você que faz versos
que ama, protesta

E agora, Raquel?
Esta sem escola
Está sem professores legais
Está sem Hamon

Já nao pode resmungar
Já nao pode se chatear
E com o Geo já nao pode

O Geo cabou
A universidade ainda nao começou
não vieram os professores

E tudo se esclareceu
E tudo novamente tentar
e agora , Raquel

E agora, Raquel
Sua doce palavra
Seu instante alegre
Sua gula SEM jejum
sua biblioteca
Seus grandes olhos
Sua angustia, E agora?

Com a chave quebrada
quer abrir a porta
mas nao dá
Quer ir para França
mas fica só tomando vinho
E agora, Raquel

Se você me chamasse
Se você me procurasse
Se você fosse maior
Se você dormisse
Mas você nao dorme
Seus olhos são grandes

Sozinha em casa
sem ninguém para abusar
sem Ianara, pulinha, Natalia´s
voce engorda, Raquel
Raquel, e agora??


[e para quem duvidava, ela foi à França haha :) ]

domingo, 6 de junho de 2010

Divagando I

Mulheres bem resolvidas (?)

Aquele “frisson” aconteceu. Se me perguntarem o porque de tudo isso, culparei as pílulas (será?)!

O feminino desafiou a ideologia dominante, como uma forma de quebrar, de modo impactante, os paradigmas tradicionais sobre o ser/poder. O que implicou, necessariamente, na ruptura com o destino pré-concebido, domínio masculino, bem como, na liberdade de sentir.

Uma verdadeira revolta sexual? Um protesto apaixonado em defesa da liberdade de não mais viver inspirando e expirando, procriando e criando? Uma ruptura à figura da esposa vitoriana, frágil e abnegada, aquele anjo domesticado do lar?

Pois é, paciência, Acton, a mulher não encontra prazer, apenas, em manter o lar seguro, em criar filhos, muito menos, em ser submissa ao sexo masculino.

Sair? Sentar-se à mesa de bar com os amigos para jogar conversa fora? Que é ISSO, MULHER, tá pensando que você é o QUÊ? OLHE A SUA CONDUTA, MORAL E SOCIAL!!!!



*******



Acredito sim, que o requisito liberdade implica diretamente no que somos, fazemos, sentimos, como também, naquilo que queremos alcançar. Viver por viver, sem indagar o porque, como um peixinho que não sabe a razão de estar ali naquele minúsculo aquário? Que nada! Um viva às quebras de tabus, à nova história, nem que para isso, tenhamos que combinar uma colher de felicidade com meia xícara de dor.

Claro, tudo isso pela inquietação de revelar esse mistério ‘de ser’ e, assim, descobrir-se por inteiro.

Se, para isso, for preciso desafiar as regras pré-estabelecidas, estarei lá, me recusando a adotar o papel de tantas outras que estão a comer capim!



terça-feira, 1 de junho de 2010

Êta cabra


O Adjunto de Promotor Público, representando contra o cabra Manoel Duda, porque no dia 11 do mês de Nossa Senhora Sant'Ana, quando a mulher do Xico Bento ia para a fonte, já perto dela, o supracitado cabra que estava de tocaia em uma moita de mato, sahiu della de supetão e fez proposta a dita mulher, por quem queria para coisa que não se pode trazer a lume, e como ella se recuzasse, o dito cabra abrafolou-se dela, deitou-a no chão, deixando as encomendas della de fora e ao Deus dará. Elle não conseguiu matrimonio porque ella gritou e veio em amparo della Nocreto Correia e Norberto Barbosa, que prenderam o cujo em flagrante. Dizem as leises que duas testemunhas que assistam a qualquer naufrágio do sucesso faz prova.




CONSIDERO:



QUE o cabra Manoel Duda agrediu a mulher de Xico Bento para conxambrar com ella e fazer chumbregâncias, coisas que só marido della competia conxambrar, porque casados pelo regime da Santa Igreja Cathólica Romana;


QUE o cabra Manoel Duda é um suplicante deboxado que nunca soube respeitar as famílias de suas vizinhas, tanto que quiz também fazer; conxambranas com a Quitéria e Clarinha, moças donzellas;


QUE Manoel Duda é um sujetio perigoso e que não tiver uma cousa que atenue a perigança dele, amanhan está metendo medo até nos homens.


CONDENO o cabra Manoel Duda, pelo malifício que fez à mulher do Xico Bento, a ser CAPADO, capadura que deverá ser feita a MACETE.

A execução desta peça deverá ser feita na cadeia desta Villa. Nomeio carrasco o carcereiro.

Cumpra-se e apregue-se editais nos lugares públicos.

Vila de Porto da Folha Sergipe, 15 de outubro de 1833.

Manoel Fernandes dos Santos

Juiz de Direito



[Fonte: Instituto Histórico de Alagoas]

terça-feira, 25 de maio de 2010

Se eu tivesse de viver obrigado
Um dia e antes desse dia eu morro
Deus fez os homens e os bichos tudo forro
Já havia escrito no livro sagrado
Que a vida nessa terra é uma passagem
Cada um leva um fardo pesado
É o ensinamento que desde a mudernagem
Eu trago dentro do coração guardado
Ia pois pro cantador e violeiro
Só há três coisas nesse mundo vão
Amor, forria, viola, nunca dinheiro
Viola, forria, amor, dinheiro não



Tive muita dor de não ter nada
Pensando que esse mundo é tudo ter
Mas só depois de penar pelas estradas
Beleza na pobreza é que fui ver
Fui ver na procissão louvado seja
Mal assombro das casas abandonadas
Coro de cego nas portas das igrejas
E o ermo da solidão nas estradas
Ia pois pro cantador e violeiro
Só há três coisas nesse mundo vão
Amor, forria, viola, nunca dinheiro
Viola, forria, amor, dinheiro não

[Elomar - O Violeiro]

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Verdade ninguém pode ser o seu dono
Porém se houver abandono
Dilacera-se o coração
Sorriso a de ser um sorriso
Nos lábios de quem for preciso,
É uma sublime canção
Verdade palavra que as vezes magoa
Escrava é aquela pessoa que não a cultiva com amor
Tem a dureza da pedra no encanto que nunca se quebra
E a delicadeza da flor....
Verdade, palavra jogada ao vento
Mas que eterniza o momento
Na história de todas as raças
As vezes no peito aperta
Mas como o regime liberta
E soa bonita nas praças
Verdade as vezes em forma de prece
Me embala na rede que tece o sonho do criador
Tem a dureza da pedra
No encanto que nunca se quebra
E a delicadeza da flor... verdade

[Verdade - Moraes Moreira]

terça-feira, 4 de maio de 2010

"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?


Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.


Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...


Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.


Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!



[José Rogério - Cântigo Negro]

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

"Sou e sempre serei assim, doa a quem doer"

[E se me perguntarem o que é o bom da vida...]
[O bom mesmo é: amar. se entregar quando não tem mais jeito. aproveitar uma paixão.]
[Bom é se derreter como manteiga]
[São conversas com pausas para o beijo]
[São mojitos, fumo e cervejas]
[Um embalo da rede]
[São risadas]
[Não há um bom, só aquele bem danado]
 
   
"Quando eu gosto de uma coisa, fico nela até enjoar."

domingo, 31 de janeiro de 2010

Depois de escutar Sombrinha, fiquei com essa música na cabeça.

Eu sou do bem
Quem quiser um amigo conte sempre comigo
Eu não sou de vacilar pode acreditar
Sou bom astral
Desconheço o perigo confusão eu não ligo
Eu não sou de bafafá e nem sou de aturar

Quando o papo é amor e paixão
É chicote pro meu coração
É aí que eu começo a sangrar desse jeito não dá
Eu não sei temperar a razão
Nem tão pouco dosar emoção
É aí que eu vou me machucar


Mesmo assim vou levando
Meu barco deixando ele me levar
Eu sou é boêmio sou da madrugada
Não volto pra casa sou mais de ficar
Se o samba tá quente
Eu caio na roda e fico contente
Eu mando um cruzado me faço envolvente
Arrasto a cabrocha pra gente se amar

[Jorge Cardoso / Sombrinha]

[escrevi uma carta hoje, algo que há séculos nao ousava. entregá-la... é outra história]
[só nao quero me passar de invasiva, Tão]

Previsão do tempo :B

"Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora."

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"Ontem de manhã quando acordei
Olhei a vida e me espantei
Eu tenho mais de 20 anos
E eu tenho mais de mil perguntas sem respostas"

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O feio que era feio ficou belo
até o vento do meu mundo eu perfumei
...
Pintei de azul o presente
de branco pintei o futuro
o meu mundo só tem primavera
(só)o amor eu pintei cinza escuro
[Sonho colorido de um pintor - Tom Zé]

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Socorro!
Não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar
Nem pra rir...

Socorro!
Alguma alma mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada...

Socorro!
Alguém me de um coração
Que esse já não bate e nem apanha
Por favor, uma emoçao pequena
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta...
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva

Socorro!
Alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento
Acostamento, encruzilhada
Socorro! Eu já não sinto nada...

[Arnaldo Antunes]

E é tão bom sentir. A vida jaz quando não há o que sentir. Então, Socorro!!!!